27 julho 2011
Analizando ferramentas da web 2.0
A sociedade de informação enseja uma prática docente assentada na produção individual e coletiva do conhecimento “(Pierre Lévy).
A aprendizagem precisa ser significativa, desafiadora e instigante, a ponto de mobilizar o aluno e o grupo a buscar solução para os problemas que surgirem.
Os professores e alunos passam a ser parceiros solidários. E com ações conjuntas criam uma rede de colaboração,cooperação,criatividade para tornar a aprendizagem colaborativa,critica e transformadora.
Baseada nestas novas características e nas novas possibilidades de mudanças trazidas pela tecnologia optei em escolher a WebQuest como forma e possibilidade rica de trabalho inovador e criativo.
“A webquest é uma atividade orientada para a pesquisa em que alguma, ou toda, a informação com que os alunos interagem provém de recursos da internet.” (Bernard Dodge, 1995). Ele defende que as atividades realizadas com o uso deste recurso sejam estruturadas pelo menos com 6pontos.
São eles:
• Introdução- parte de uma informação preliminar, e apartir dela se traça um cenário motivador.
• Tarefa – Se define o que se pretende com os alunos. Deve ser objetiva,interessante,clara.
• Processo – através dele o aluno toma conhecimento do que precisa para realizar a tarefa. Conhece os passos a seguir para ter êxito.
• Recursos – É o suporte onde encontram as fontes para as tarefas. São as orientações,para não navegar a deriva.
• Avaliação – Conhece os critérios pelos quais será avaliado.
• Conclusão – Finalização. Reforço sobre o que foi aprendido.
Nas Webquest, o aluno se torna agente ativo do processo de aprendizagem. É conduzido e orientado pelo professor,que passa a ser mediador ,que ajuda,valoriza,motiva e conduz ao aluno a alcançar os objetivos.
Elas servem para consolidar o conhecimento. Desperta o gosto pela busca,pois esta é orientada,eles não ficam navegando a deriva sem saber o que buscam.Desenvolve a autonomia,a conquista da busca.
Outras possibilidades ricas de construção do conhecimento são:
As Apresentações Visuais.
Temos várias possibilidades (Power point; movie maker etc).
O mundo contemporâneo faz com que estejamos imersos em imagens. Estamos mergulhados em um universo em que o aspecto visual é preponderante.À imagem esta em nossa vida,faz parte de nosso dia-a-dia e necessitamos dela como forma especial de compreensão e de conhecimento do mundo que nos cerca.
A escola não pode ficar restrita ao texto verbal escrito, embora ele seja imprescindível. Trabalhar com montagem de vídeos é uma forma rica de ampliar e aprofundar um tema de estudo.
Desenvolve a cooperação à medida que as atividades são planejadas em conjunto.
possibilitam a negociação, garantem o comprometimento.
Permite uma avaliação e auto-avaliação durante o processo de criação.
O debate e a troca de impressões enriquecem a compreensão o processo
construtivo e libertador.
Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência
O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo
Aprendizado conjunto
Freire criticava a idéia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. "Os homens se educam entre si mediados pelo mundo", escreveu. Isso implica um princípio fundamental para Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
Nova Caminhada
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