29 abril 2007

Nossa caminhada na construção dos PAS na Escola









Sempre que nos deparamos com o uma situação nova,desconhecida,desafiadora,sentimos nossas bases balançarem,nos desestabilizamos no primeiro momento,sentimos medo logo em seguida.Mas como "enfrentar desafios" é inerente ao seres humanos,viver é sem dúvida nosso maior desafio,passado o primeiro impacto,vamos buscar dentro de nós as condições necessárias para enfrentarmos o desafio.
Todo desafio pode nos levar a vitória ou a derrota,muitos fatores influênciam no resultado,muitas vezes independentementes de nossa vontade.
Quando tivemos cara a cara com este novo desafio:prática nas Escolas,vivenciamos mais uma situação desafiadora mas como, temos caminhado vencendo desafios neste curso,passado o primeiro impacto sentimos que alcançariamos os resultados desejados.
Realizar com os ALUNOS este PAS foi sem dúvida o grande momento do curso.Partir para o olho no olho,para o contato direto,trazer do virtual tudo o que foi aprendido e coloca-lo no presencial,foi sem dúvida o encontro mágico entre o distânte e o presente.
Vivenciar esta experiência no cotiduano com os ALUNOS,usando todo conhecimento adquirido sobre construtivismo,tentando colocar em prática os conhecimentos de Piaget,de avaliação,de inclusão e todos os outros estudos que fizemosfoi muito gratificante.
Nosso PA nos possibilitou construir junto com os ALUNOS nosso trabalho.Todos aprendemos juntos,pois o conhecimento não estava pronto,ele não podia ser passado estático,pois ele era construido aos poucos e colaborativamente.
O professor em nossos PAS teve um papel de mediador,de orientador, de auxiliar,de conciliador,de valorizador do trabalho dos alunos.Tudo isto foi feito através da observação direta e de intervenções sempre que necessário.
Nosso PA,como todo PA,foi fundamentado em uma aprendizagem significativa para os alunos,pois os temas partiram de seus interesses.
Os ALUNOS se tornaram mais autonômos a medida que oa PAS se desenvolviam.Se tornaram mais participativos e organizados a medida que dominavam o ambiente.
Várias dificuldades foram enfrentadas.No nosso caso as maiores dificuldades vieram do uso da máquina.Nossos computadores apresentaram diversos problemas e várias vezes saimos do laboratório sem poder trabalhar.Aquele que era o nosso maior aliado,nosso TOP,se tornou em vários momentos nosso pesadelo.Para nós isso só veio a confirmar que é preciso dar todo o respaldo técnico e humano para que se possa usar os novos recursos na educação.
Os jovens apesar da rebeldia ,acabam aceitando as situações com certa facilidade,desde que sejam conduzidos de maneira correta.
Continuamos nossa caminhada.Todos com interesse,dedicação e perseverança.
E fomos construindo nosso PA,como as formiguinhas(que eram nosso símbolo),não havia um controlador que ditava o comportamento das partes,as partes trabalhavam para um todo,para construir um algo coletivo.
Então concluimos que somos VITORIOSOS.Que as páginas ficaram lindas.Que os ALUNOS adquiriram mais autonomia.Que oa ALUNOS tiveram sua auto-estima aumentada.Que os ALUNOS construiram e adquiriram conhecimentos,pois esta aprendizagem foi significativa na vida deles e ela passa a existir e servira de alicerce para novas descobertas.

24 abril 2007

PAS NAS ESCOLAS.


Nós educadores somos sem dúvida imagens que se reproduzem e refletem-se nos novos homens e nas novas mulheres que ajudamos a formar;cada ação,cada gesto,cada palavra,cada valor é uma peça que se soma na construção histórica de um novo ser humano.Sómente é possível conduzir o processo educativo no sentido de uma prática afetiva,crítica e libertadora à medida que asumimos o desafio de irmos além do repasse mecânico de conhecimento e abraçamos o compromisso de entender o processo educativo como um processo construido por homens e mulheres,enquanto sujeitos históricos,produtores e produto da sociedade.(fundamentos da Epistemologia Genética de Piaget).
Assim é que a criança aprende,captando habilidades pelos dedos das mãos e dos pés para dentro de si.
Absorvendo hábitos e atitudes dos que a rodeiam,empurrando e puxando seu próprio mundo.
Assim é que a criança aprende,mais por experiência do que por erro,mais por prazer do que por sofrimento,mais por experiência do que pela sugestão e mais pela sugestão do que pela direção.
E assim a criança aprende pela afeição,pelo amor,pela paciência,pela compreensão,por pertencer,por fazer e por ser.(trecho de Frederick Molfeti,1999).